sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ele é meu, ela é minha.


Meu, minha-pronome possessivo da primeira pessoa do singular. Sim isto mesmo posse, Quando alguém se refere ao parceiro (a) antecede seu nome com o pronome possessivo meu esposo, minha mulher.
Quando se pensa em posse vem em nossas mente o ciúme, na verdade, a uma linha tênue entre os dois sentimentos, pessoalmente não gosto de nenhum deles, (porem aquela pitadinha de ciúme pode temperar a relação, mais use apenas como tempero não como ingrediente principal) , mais o que tem em comum entre posse e ciúme é a sensação de perda, enquanto o ciumento foca o outro ,o possessivo foca o  eu, ou seja o sentimento de posse é destrutivo nada tem haver com o amor. .
Hoje vamos falar deste sentimento de posse. Precisamos ter em mente que ninguém é dono de ninguém, isto é um absurdo, quando casamos temos que ser companheiros haver uma troca de afeto de amor de respeito um tentando estender a mão para o outro, encorajando sempre de ir adiante, dar força e respeitar que a outra pessoa é a outra pessoa, têm vontades próprias, gostos, desejos , forma de pensar e ver a vida, enfim é um ser humano com seus sentimentos e não é seu. Assim ninguém precisa abrir mão da sua individualidade de sua essência por causa de seu parceiro (a).
Alguns homens tem hoje ainda a triste idéia que sua mulher é um objeto de domínio, interferem na forma de se vestir, não deixa ela trabalhar fora, estudar ,nem ter amigas, desta forma tendo um controle total da vida desta mulher tirando toda a liberdade ,transformando- a um ser submisso, apenas para servir-lo , em outros casos ainda agem com violência física e emocional, chegando ao extremo do até se dar ao direito de “matar por amor”, que amor é esse, isso é crueldade, é doença e porque não dizer posse que se da o direito de decidir se deve deixar viver ou morrer.
Por outro lado existem mulheres que também dominam a vida dos maridos tornando um verdadeiro inferno , fazendo pressão psicológica torturando e maltratando, colocando ele sempre para baixo, desmerecendo-o, tudo com o intuito de se sentir proprietária daquele homem.
O alerta é que a culpa também não é apenas de quem impõem este domínio, mais do que aceita, por medo, insegurança ou comodismo que estas imposições sejam feitas. Neste caso é fundamental buscar ajuda profissional adequada para se reverter este ciclo vicioso. Este sentimento é angustiante para que domina e destrutivo para quem aceita, se seu relacionamento vai para este lado, com certeza não tem nada haver com amor e o melhor e reavaliar seus sentimentos.
O amor se conquista diariamente com gestos, elogios, com cuidados especiais um com o outro, respeitando e tentando conhecer  e entender aquela pessoa com quem decidimos partilhar nossa vida, este é o verdadeiro sentido de um relacionamento saudável o QUERER BEM. Lembre-se da musica “Quem ama cuida”, e para isto também é importante dar espaço para o outro ser ele(a) mesmo.
Até a próxima...
Se você tem algum tema de sua preferência sobre sexualidade ou sensualidade? Duvidas sugestões? Não precisa se identificar. Escreva-me respondo na coluna ou e-mail.marley.reis@yahoo.com.br www.truquessensuais.com.br
 Marley Reis.  Formada Curso Superior em Educação Sexual ISEXP São   Caetano do Sul-SP.E ministra palestras e cursos sobre sensualidade e sexualidade e relacionamento.

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